segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Turma 134- "No vento e na terra"

É complicado expressar o sentimento do grupo em um trabalho tão complexo. Ao mexer com nosso interior fomos capazes de nos respeitar mais, encarar nossos traumas e entender a diferença entre o colega e o amigo.



"criar essa releitura mexeu com o nosso mundo subconsciente e nos fez refletir sobre aquilo que menos entendemos de nós mesmos."


Chegar a uma obra ideal foi até fácil o difícil foi concretizar a tela como pensavámos. O fato de trazer o tema de morte, materialismo, curiosidadenão nos deixa com que expressemos o mais desagradável mas sim o menos nojento, idiota e cafona.
"O Gato Morto" simboliza as perdas dos ideais morais e sociais que o artista dono da original tentou nos passar. O gato da imagem é nada mais nada menos que o gato que acompanhava as pinturas de Iberê e que quando seu dono morreu deixou a marca de sua obra a qual nós identificamos como as agruras do povo que condena o inocente e solta o canalha e isso sempre apavorará a todos nós.

Turma 122 - Releitura "Formação de Carretéis"

                                 

Nós escolhemos a obra “Formação de Carretéis” pois nela foi retratada a infância de Iberê. Tentamos retratar nossa infância através da releitura desta obra. Da mesma maneira que Iberê pintou carretéis, pois representava seus brinquedos, nós pintamos tudo que nos lembram nossos bons tempos e momentos de criança.
 Cada cor usada, cada traço feito, cada parte, cada coisa nessa tela, tem um pedacinho nosso, pedacinho de nossas lembranças, pedacinho do nosso melhor momento.
 Iberê utilizava os carretéis para fazer seus brinquedos e se divertir. Nós colocamos os carretéis em nossa tela com muita cor, com muita vida,  pensando no lado da diversão, da criança que está dentro de cada um. Toda a tela é de um intenso colorido, por isso o nome: “Cores da Infância”.
                                  


Textos individuais:




 


Pintando a tela sobre o tema infância, com muitos desenhos e tintas coloridas, me senti em contato com a minha infância, como se aqueles momentos de felicidade e alegria constantes tivessem ocorrido ainda ontem. Aí percebi que tudo passa de um jeito ou de outro e que só o que nos restará são nossas lembranças sobre determinado momento, mas que isso é o necessário para termos uma vida longa e feliz, e assim como de minha infância, da qual lembro coisas muito importantes e que vão me acompanhar para sempre, deste trabalho vou lembrar-me de momentos incríveis ao lado de minhas amigas, momentos que não vão sair de minha mente e que são insubstituíveis. Afinal, não é sempre que temos a oportunidade de fazer um trabalho sobre momentos inesquecíveis que nos deixa mais momentos inesquecíveis.           
   

Enquanto estava fazendo o trabalho, eu pude voltar no tempo, me sentir criança novamente. É muito bom poder ver entre as cores, imagens do seu passado, brincadeiras, diversão, brinquedos... Um misto de sentimentos me tomou. É relaxante pintar, é divertido. Mexer na tinta, desenhar, sujar as mãos, fazer bagunça, rir com os amigos, pode ser facilmente associado com o tempo de criança, é uma "viagem no tempo". Não há coisa melhor do que fazer um trabalho que te deixe bem, que seja divertido. Usar da criatividade e das suas emoções para realizar algo e depois ver que deu certo, é muito gratificante. Cada cor escolhida, cada traço, cada coisinha... parece uma missão impossível, mas me senti muito contente em tentar e mais ainda por ver que funcionou.

                                                            Andressa Espíndola


  Eu não tenho palavras pra expressar o que eu senti no decorrer do projeto. Foi único. Pintar a tela fez com que o projeto parecesse mais real. Deu pra perceber que estamos lidando com uma coisa séria, de alto nível e muito boa. Poder pintar, mexer com tinta, me sujar foi tão gostoso, foi tão real. Ver os nossos sentimentos estampados na tela foi muito bonito. Me fez lembrar muito da minha infância, de quando eu me sujava e não me importava, de quando eu brincava com tinta e me sentia muito bem. Participar deste trabalho foi uma experiência única e que eu vou levar pro resto da minha vida.

Audrey Campos

  Senti alegria. Foi muito bom poder sentir o que eu sentia quando era pequena, pintar, mexer na tinta, com cores diferentes, claras, escuras e ainda poder desenhar e ver depois de pronto o que eu mais amava quando era criança,as brincadeiras, os jogos, as músicas, lembrei do tamanho da minha mão, que foi inserido na tela. Gostei bastante dessa experiência, me senti feliz em poder lembrar a minha infância. Foi legal sentir a grande emoção de ver minha infância na tela e ver meus amigos do meu lado, provavelmente, sentindo a mesma coisa que eu. Dividir os teus sentimentos com os amigos, fazer uma mistura de tudo com os colegas, é demais. Foi algo que só quem estava pintando sentiu. E depois de pronto Foi melhor ainda a sensação, foi como uma “missão cumprida”.


Camila Selau

   Pintar, desenhar, colorir, tudo isso nos lembra sensações boas, lembranças da infância, das cores, do céu azul e muitas outras coisas. Fazendo este trabalho aprendemos muito a dividir nossas idéias e lembranças com os outros colegas, muito divertido. Com bastante brincadeiras, risadas, concluímos seriamente nosso trabalho. Não imaginamos que ficaria algo bem legal como ficou. As cores e os desenhos relembram minha infância, aquela época que não precisava me responsabilizar com nada, a não ser com meus brinquedos. Senti uma felicidade muito grande quando relembrava tudo isso. Pensei que seria difícil lembrar, mas foi bem fácil. Parecia que o desenho não acabava mais, com tantos detalhes, fomos concluindo. Ficou inacreditável, não imaginamos que ficaria tão legal do jeito que queríamos. Foi muito bom fazer um quadro com lembranças de minha infância, por isso colocamos o nome de “Cores da Infância”.


Caroline Selau

Imaginando, parece que voltei para minha infância, com as cores, os desenhos, os detalhes, tudo foi relembrado com muito carinho. O que se destacou mais, ou o que me chamou mais a atenção, foi a imaginação, “parece que entrei no quadro”. Foi como se eu estivesse vendo um álbum de fotos antigas de quando eu era pequena. Hoje sinto saudades daquele tempo, quando desenhava, senti muita saudade da minha infância. Foi muito legal voltar no tempo, gostei de pintar minha infância.
Jenifher Sorgetz

Desde a primeira aula com a tela a vontade era de pintar mais e mais, e a cada aula que passava essa vontade ia aumentando cada vez mais. A cada aula que passava buscávamos melhorar o quadro, sempre com novas idéias. Os momentos em que estávamos pintando funcionaram como uma terapia para mim, funcionaram muito bem. “Cores da Infância” me trouxeram ótimas lembranças de como é bom ser criança.
Marina Santos
Abaixo estão algumas fotos do processo:
        



Artistas participantes: Aline Machado, Andressa Espíndola, Audrey Campos, Camila Selau, Caroline Selau, Isadora Mancuso, Jenifher Sorgetz, Marina Santos.


sábado, 30 de outubro de 2010

Turma 133- Releitura da obra " No vento e no mar"



 No vento e na terra foi escolhido pelo nosso grupo por nos ter chamado atenção com o seu ar de pintura sombria e mórbida.
O sentido de ''coisa'' de objeto presente em uma bicicleta troca de lugar com um corpo, que deveria ter vida! 
Esse sentido de mudança de sentido é muito interessante e traz a nós uma reflexão sobre o real sentido da vida,
o contrastste das cores também é muito observado pelo nosso grupo, embora em nossa releitura o esforço tenha sido grande para chegar perto de seus tecnica sabemos que talvez não tenhamos sido tão felizes quanto a isto, mas descobrimos assim a nossa técnica, a nossa forma de se expressar, que vale mais do que qualquer releitura! além disso achamos que a obra seria mais fácil para caracterizar com nossos traços, trazendo assim um resultado final agradável aos nossos olhos.

Algumas imagens dos integrantes de nosso grupo:



Achamos este projeto muito valido, jamais haviamos pensado que poderiamos desenvolver tão bem um trabalho em grupo. A idéia de cada um, foi a grande diferença na obra!

integrantes:

Alexandra Batista,
Ana Paula Kich Scheffer,
Ana Laura Moura Moraes e;
Tatiana Nery.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Turma 125 - Releitura da Obra "As Idiotas"


Escolhemos a obra "As Idiotas", de Iberê Camargo, pois ela expressa bem o sentimento de solidão e ignorância presentes corriqueiramente em nosso cotidiano. A partir disso, achamos interessante fazer uma releitura para demonstrar a incapacidade da sociedade de perceber o caos ao redor. As coisas acontecem e as pessoas continuam com "cara de idiota", mesmo com a influência direta vindo de todos, poucos tomam alguma atitude para mudar a condição em que se encontram.

O que me Transformaria num perfeito Idiota?

Os desenhos que fizemos na aula foram bastante interessantes, já que foram muito expressivos, tanto em formas e ideias, como nas várias cores utilizadas, de acordo com o quadro escolhido como tema. 
Os desenhos possuem muitas caracteristicas parecidas,  como por exemplo: o uso excessivo de preto, tons de marrom e vermelho; a morte, presente na maioria dos desenhos; tristeza; dor; medo; a futilidade; a apatia, hoje tão presente no mundo; entre outras.
Assim como os desenhos expressam estes variados sentimentos, a parte dissertativa do trabalho, após reflexão de cada um sobre seu desenho, expressa ainda mais o que gostaríamos de dizer, mas o que muitas vezes não dizemos pelo fato de muitas não se importarem, e se sujeitarem a continuar vivendo no meio de uma grande massa de pessoas hipócritas, que evitam enxergar aquilo que deveria ser visto, mascarando o mundo cheio de defeitos e transformando-o em algo perfeito, transformando-se assim em idiotas.

"Quando refleti sobre o que me tornaria um perfeito idiota, tive de repensar toda a minha vida, momentos em que me senti idiota, momentos em que me acharam idiota, momentos em que eu me sentiria idiota e etc. Cheguei a conclusão de que eu fui idiota quando me tornei ignorante, sem perspectiva, sem noção do que acontecia à minha volta perante algum acontecimento.
As pessoas são idiotas quando não sabem ou negam o que acontece em torno de si...são as pessoas que não querem nada da vida e que não se importam com o futuro e com os outros.
Idiotas são aqueles que podem aproveitar e não aproveitam, que podem falar e não falam, que podem viver e não vivem."
Por Lorenzo Soares



"No meu desenho utilizei várias cores - em especial preto - além de me retratar como uma pessoa que deixa outras me separarem do que gosto e quero (principalmente meus livros e música, que representam imaginação). Há pessoas com cara de espanto, reprovação e sem interesse, todas em um fundo preto e na frente de uma coloração verde e dourada ( que simbolizam o dinheiro e representam responsabilidade), tudo isso separado por linhas pretas. O chão verde é o fato de tudo estar acontecendo num mesmo lugar, no meu mundo.
O sentimento mais forte ao fazer foi o alívio, pois foi algo em que me expressei por completo e mostra várias coisas sobre mim e o que estou passando agora. As coisas sobre mim que eu representei foram bem da minha personalidade, que eu quero atingir meus objetivos na vida mas mesmo assim há obstáculos e pessoas sempre me criticando, principalmente o jeito como sou e ajo. Sempre tento resolver estes problemas com calma mas sem esquecer o que sonho e o que sou. O que estou passando agora é uma fase muito importante da minha vida, já que estou assumindo várias responsabilidades na minha vida profissional e pessoal, assim como estou vendo várias coisas ao meu redor mudando a partir do modo como reajo.
Fazer este desenho foi algo bastante natural e com toda a certeza valeu a pena. O tema foi bastante forte e realmente me toca por me fazer pensar em várias coisas que restringem a minha vida. Acho que as atividades assim poderiam ser mais trabalhadas, pois depois disto todo mundo pode pensar antes de agir como um perfeito idiota."
Por Lucas Rossi





"O que retratei no meu desenho são coisas que me deixam mal. O quadrado preto com os insetos representa o medo e as coisas repugnantes do mundo. A cidade e o sol negro representa a forma ridicula, egoista, infiel, traiçoeiras, e outras qualidades ruins que muitos tem adquirido, e que é um mal geral.
O boneco representa o sofrimento, com sua aura negra. Espelhei isso em mim, na verdade, espelhei tudo em meus sentimentos. Por fim, a arma e os outros bonecos representam a morte, coisa que já fez parte dos meus pensamentos, e o vermelho representa o sangue que é derramado todos os dias por pessoas completamente idiotas, que não respeitam a vida alheia, nem mesmo a sua."
Por Paula Ramborger




"Problemas que parecem não ter solução, falta de dinheiro ou amigos, doenças, tristeza e solidão são alguns dos motivos que fazem parecer que a vida não vale a pena, levando à derradeira atitude que alguém pode chegar: causar a própria morte. Para mim, isso me tornaria uma grande idiota.
Devemos sempre bater de frente com nossos problemas, tentar solucioná-los. Juntar todas as forças e escapar desta atitude covarde e totalmente idiota."
Por Suelen Diniz




"No momento em que o professor propôs a atividade, pensei na imagem de uma pessoa, uma menina, dentro dos padrões que a sociedade impõe: bonitinha, bem vestida, como a mídia apresenta todos. Por fora ela seria como todos exigem, a imagem dela seria perfeita, mas quando se dispõe a abrir seus pensamentos aos outros, descobre-se que não há nada, somente um vazio em que os pensamentos fúteis se perdem, revelando a verdadeira idiota que ela é, pois tudo acontece em volta dela e a única preocupação que tem é com sua aparência, e não vê que todos sabem que ela é uma idiota."
Por Paola Magalhães



"Antes de desenhar eu tinha a ideia de retratar o que torna idiota a sociedade em geral. Quando, de fato, comecei o desenho, desenhei o que poderia vir a ME tornar idiota.
Comecei retratando todo o tipo de indústrias que fazem as pessoas parecerem idiotas, tendo que atualizar a todo momento os seus bens nada valiosos e que na verdade não são vitais. Retratei dinheiro, que leva à violência (também retratada) e faz as pessoas ficarem cegas de ganância gerando guerras em busca de poder que resultam em protestos da minoria que tenta, assim como eu, caminhar para a luz e a felicidade ao lado das pessoas que gostam, enquanto aqueles que vivem em função do dinheiro se esbaldam em iates, em praias paradisíacas com seus amigos ricos e famosos que representam a falsa felicidade.
Enquanto as pessoas morrem, isso acontece.
Já me sinto idiota e na completa escuridão, tentando buscar uma luz que me faça sair dessa idiotia que atinge a massa e a faz aceitar tudo isso sem reação."
Por Julia Alves Rocha



"Senti como se todos os meus medos e inseguranças estivessem sendo expressos no desenho. Cada linha, cada traço, representava um medo, uma dúvida, um lado escuro de mim. E ao mesmo tempo, senti alívio por estar colocando estes sentimentos pra fora, expondo-os para o mundo, para mostrar que no fundo todos temos um pouco de idiota dentro de nós."
Por Julia Souza Rocha



Abaixo, o Professor Aloízio Pedersen, ao final do processo criativo.


 Fotos do Processo:







segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Releitura obra "Paisagens"

Fotos da etapa e etc encontram-se nesse link: http://bit.ly/ibere_releitura


Componentes do grupo: Bernardo Cherubini, Luiz Henrique, Marcus Vinicius, 
                                           Nathanael Correa, Rafael Neves e Weslley Gomes


Turma: 132

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

FANTASMAGORIA IV

A PROPOSTA
  
A proposta de trabalho ao nosso grupo foi de desenvolvermos um desenho com auto-retrato ou então um brinquedo da infância. Nossa obra escolhida foi a Fantasmagoria IV, uma obra que nos suscita o medo, a reflexão da vida após a morte, o obscuro, a idéia da morte em si. Então ao realizarmos nosso próprio desenho, cada um teve uma própria maneira de se expressar, como por exemplo, relembrar um animal de estimação que faleceu, os fantasmas da infância, ou até mesmo a idéia de expressar uma fase da vida que acabou, passou, morreu de certa forma e hoje nos desperta a saudade, elementos que marcaram demais nossas infâncias e hoje já não estão mais entre a gente. Procuramos dessa forma, achar um consenso para realizar o desenho em grupo, e já temos algumas idéias, a idéia principal é de dar o tom mórbido da obra que escolhemos do grande Iberê para os nossos desenhos infantis, criando uma obscuridade, a mesma obscuridade que sentimos ao nos deparar com a obra Fantasmagoria IV.

COMENTÁRIOS SOBRE O DESENHO INDIVIDUAL


 Aline Gutierres: Demonstrei no desenho a forma mais pura e sincera da minha infância. As cores em tom escuro para dar mais enfase aos brinquedos, a boneca sozinha distante dos outros, alguns que nem brinquedos são, mostrando a forma criativa e simples que levava todas as brincadeiras que tivesse. Não costumava usar brinquedos, fazia qualquer coisa virar um brinquedo. Foi na expressão triste e sozinha da boneca que revelei o quão solitário meus brinquedos viviam, transparecendo a impressão d e lembrança da minha infância nos objetos a volta, e o brinquedo, a pequena bola colorida ao fundo da imagem.

 Andressa Pereira: Toda vez que me envolvo em qualquer trabalho artístico, seja ele teatro,dança, música, desenho, pintura, enfim, eu trabalho com minha alma, com meus sentimentos, porque pra mim, a arte é a linguagem do nosso íntimo, um portal para expressarmos nossos desejos, medos, anseios, tudo aquilo que temos de mais pessoal.  É como se pudéssemos compartilhar com o mundo, o nosso interior, muitas vezes é também um forma de desopilarmos, de transformamos nossas energias ruins, em um bom trabalho. No dia em que realizamos esse desenho, meu estado de espírito não estava dos melhores, eu estava triste, rodeada de medos e inseguranças. Ao receber a proposta de trabalho, resolvi pegar um momento da minha infância em que eu me sentia assim também, triste, aterrorizada. Minha intenção foi expressar na obra aqueles sentimentos que guardo para mim, a sete chaves, mas como havia dito, fazer arte é libertar-se, e, felizmente me libertei deles.

Bruna Martins: Foi um sentimento inexplicável, tive lembranças ótimas, lembrei de como era bom ser criança, sem se preocupar com responsabilidade alguma, tendo só alegria, brincadeiras, amiguinhos, presentes que queria ganhar pra se pensar, tudo era mais divertido.
   Agora bem mais velhos tendo a oportunidade de lembrar e desenhar o que fez parte da nossa infância que é um de nossos maiores tesouros é bom demais!




 Carolina Vaz: Minha primeira intenção ao fazer o meu desenho, foi canalizar todas as energias positivas e através dele transmiti-las, por isso optei por um cachorro, que na verdade representava uma cadela que viveu comigo durante onze anos, mas que infelizmente veio a falecer em 2007, em conseqüência de um brutal câncer linfático. Sua morte causou muita dor em mim e na minha família, portanto mais do que merecido, por todos os anos de lealdade e companheirismo, este desenho é em sua homenagem, pelo imenso vazio que deixou na vida de cada um que com ela conviveu. A imagem do cachorro sintetiza inúmeras virtudes, as quais são encontradas em apenas alguns dos seres humanos. Um cachorro é capaz de amar e se apegar a qualquer pessoa, contanto que receba um carinho e seja bem-tratado, sem dar importância pra dinheiro,  comida de primeira qualidade, carro, entre outras coisas materiais que muitas vezes cegam os seres humanos diante de valores e sentimentos. Enfim, espero passar a mensagem intencionada, fazendo as pessoas refletirem sobre a importância do cachorro ou de qualquer outro animal que as rodeiam, pois eles representam não só um bichinho de estimação, mas um amigo e companheiro para todas as horas. E aqui finalizo minha mensagem e minha homenagem à Saraby, uma cadela protetora, leal e amiga que estará eternizada no coração da minha família, obviamente incluindo a mim.

Fernanda Felix: Entender um artista vai muito além de pesquisar sobre ele, ou até mesmo ler sua biografia é entender os seus sentimentos, interpretando a eles. Fazer um desenho de temas como um brinquedo de infância, nos levam a outro prisma, fazem um retorno aos sentimentos mais puros que tivemos e talvez pelas experiências que já vivemos jamais retornaremos a sentir com tanta espontaneidade , nos revela o quão importante é uma obra, o sentimento de um artista está nela, toda sua essência. No momentos que eu desenhei o brinquedo de minha infância, meu cachorrinho de pelúcia, eu revivi momentos que marcaram minha vida, meu companheirinho, o levava em todos os lugares possíveis, não havia uma noite que eu não dormia sem ele, pra mim além do mais fiel companheiro ele também era uma guerreiro nas horas vagas, que me defendia do mal a noite enquanto eu dormia, ele lutava contra sonhos ruins, me protegendo e me deixando sonhar as mais belas coisas, ele sempre foi meu herói e mesmo que o tempo passe sempre acreditarei em minhas fantasias. Depositar seu sentimento em uma obra é uma das coisas que um artista sabe fazer de melhor, isso torna cada trabalho seja ele qual for especial e único.


Lucas Garcia: Só no ato de desenhar me fez sentir algo que a tempo não sentia, uma sentimento libertino, como uma criança que desenha o que sonha, mas ao contrário desenhei o que já vivi, não se tratou de um sonho mas de um fato, meu boneco, pra mim mais que um brinquedo de plástico o melhor amigo que tive, as maiores e impossíveis aventuras que eu vivi com ele foram dispersas no momento que o comecei a desenhar, nunca imaginei que isso podia acontecer e no entanto me vi sorrindo como criança novamente, palavra alguma relata o sentimento que revivi.


Lucas Martins:No começo do trabalho eu não senti nada para falar a verdade,mas logo quando eu comecei a ter que fazer os detalhes do meu desenho eu comecei a ter lembranças de como eu brincava com os meus bonecos,e como eu gostava de assistir o desenho do dragonball. Me deu saudades daquela época da minha vida onde era só brincadeira o tempo inteiro!



 Mateus Estorti: A partir do meu auto-retrato percebi que as vezes a pessoa não é marcada pelo o que ela é em relação a aparência, mas sim marcada por seus atos e atitudes.


RELEITURA NA TELA















COMENTÁRIOS


   A sensação de liberdade, de leveza, de poder deixar o pincel correr sobre a tela, a tinta escorrer, os contornos darem as formas é indescritível. Reler uma obra do grande Iberê acrescentando as obras do nosso grupo que está apenas engatinhando em relação à técnica, à pintura, foi uma tarefa árdua, porém, não impossível, para mim foi gratificante esse trabalho, pois o esforço foi grande, mas o retorno, a alegria que dá ao ver o trabalho em andamento, ganhando suas cores, suas formas, compensa todo o esforço que nele foi inserido.
                                                                                                      Andressa Pereira



   Me senti uma criança que vê pela primeira vez uma tinta e quer experimentar, fazer de tudo com ela, usar a imaginação, fantasiar ou seja se divertir da melhor maneira. Ainda mais quando estamos com os amigos trocando idéias e sugestões, respeitando uns aos outros as suas opiniões isso é o mais importante, o objetivo correto pra tudo dar certo!
                                                                                                  Bruna Martins


   Ao pintar senti muita tranquilidade, pois é necessário delicadeza e calma nos contornos, traços e na pintura em geral. E de uma certa forma me senti completa, pois nossa pintura baseada na obra de Iberê teve elementos pessoais de cada integrante do grupo acrescentados na tela. E com a tela em andamento, perceber que a união dos sentimentos de todos do grupo deu origem a uma bela pintura faz com que fiquemos satisfeitos com o trabalho e com a notável harmonia do grupo. Enfim, foi ótimo realizar um trabalho em cima das obras deste artista que deixou telas impecáveis para o mundo da arte.
                                                                                                   Carolina Vaz




   Pintar para mim foi como estruturar meus sentimentos, materializar amplamente uma obra foi meu maior fascínio. A releitura da obra, cuja foi feita na fase de Iberê em que ele sentia necessidade de expressar um lado sombrio, mostrando os fantasmas de sua vida “Fantasmagoria IV” foi fácil de relacionar com nosso trabalho anterior de desenho com brinquedos que acabam por ser nossos fantasmas se relacionando com os de Iberê.
                                                                                                     Fernanda Felix






    Eu me senti muito gratificado quando ajudei a pintar a tela na aula de religião. Pintar usando uma das grandes técnicas do fabuloso pintor Iberê Camargo, me fez sentir um grande pintor. Espero que possamos realizar trabalhos como este novamente, pois achei muito legal e sai um pouco dos temas “Bullying e Drogas” que estamos acostumados e um pouco cansados de ouvir.
                                                                                                        Lucas Garcia

   Bom quando comecei a pintar eu não tive muitas lembranças pra falar a verdade,mas com o tempo eu fui lembrando de algumas coisas que eu desenhava quando criança,e lembrei também de algumas brincadeiras que eu fazia. Também lembrei dos meus bonecos e jogos prediletos.gostei um pouco até de pintar,sendo bem sincero eu não gosto muito e não tenho paciência,mas até que foi legal pintar e desenhar.
                                                                                                    Lucas Martins


   Retratar uma obra de Iberê Camargo em suas próprias mãos traz muita alegria por que lembra o jeito dele de fazer quadros..transmitindo para cada um que está vendo um sentido diferente da obra!                            
                                                                                                  Mateus Estorti

    Foi uma boa experiência pintar a tela de Iberê junto aos meus colegas. Entrei no projeto ao lado deles depois, porém isso não interferiu, pois fui bem recebido e consegui acompanhar e ajudar o grupo no desenvolvimento desse belo trabalho. Reler a obra de Iberê foi uma experiência maravilhosa, gostei do trabalho, gostei de ter pintado, espero mais projetos como esse.
                                                                                                          Pedro Felice





CURRÍCULOS




Nome:Aline Fernanda Antunes Gutierres
Escolaridade: Cursando o ensino médio
Cursos: Cursos de Informática: MS - Word 97, MS - Excel 97. PowerPoint, CorelDraw

Nome: Andressa Ribas Pereira
Filiação: Nara Regina Ribas Pereira e Lenir Fernandes Pereira
Endereço: Rua Gregório da Fonseca, 539, bairro Nonoai
Telefone: 98494678
Escolaridade: Cursando o ensino médio
Cursos: Inglês em andamento
Participações Anteriores: Projeto sobre Bulliyng (jornal de divulgação da lei anti-bullying) e Drogas (1,2,3...viciado!)
Pretensões futuras: Estagiar durante o ensino médio, iniciar faculdade de administração e estagiar/trabalhar nessa área



Nome: Bruna Damasco Martins
Filiação: Cristiane Damasco dos Santos
Endereço: Dr. Pereira Neto, 1870 – Camaquã
Telefone: 30852209
Escolaridade:
Escola: Escola Estadual de Ensino Médio Padre Réus
Cursando: 2° ano – Turno: Manhã
Cursos: Informática
Participações Anteriores: Projeto sobre Bulliyng (jornal de divulgação da lei anti-bullying) e Drogas (1,2,3...viciado!)
Pretensões Futuras: Estagiar, me formar, passar no vestibular e fazer faculdade.


Nome: Carolina Vaz
Filiação: Maria de Lourdes Vaz
Endereço: Rua dos Apóstolos, 372. Bairro Nonoai
Telefone: 051-3516.3266
E-mail: carolvaaz@hotmail.com
Cursos: Inglês, finalizado(Wizard) e Autocad, em andamento(Eschola.com)
Escolaridade: Cursando o ensino médio
Participações anteriores: Projeto sobre Bulliyng (jornal de divulgação da lei anti-bullying) e Drogas (1,2,3...viciado!)
Pretensões futuras: Pretendo cursar a faculdade de arquitetura e consequentemente estagiar dentro deste ramo assim que iniciar o curso.



Nome: Fernanda Felix de Oliveira
Filiação: Fernando Felix de Oliveira e Silvia Teresinha de Oliveira
Endereço: Rua José Domingos Varela. Bairro: Camaquã.
Telefone: 9780-9148.
E-mail: fefafelix@hotmail.com
Escolaridade: Cursando o 2° ano do ensino médio na escola E.E.E.M Padre Reus
Cursos: Cursando inglês Básico na Eschola.com
Participações anteriores: Projeto sobre Bulliyng (jornal de divulgação da lei anti-bullying) e Drogas (1,2,3...viciado!)
Pretensões futuras: Cursar a faculdade de psicologia



Nome: Lucas Garcia Palmeiro
Filiação: Luciana Burnett Garcia e Luis Emilio Palmeiro
Endereço: Rua Mário de Andrade 240 , Bairro Ipanema
Telefone: 99860994
Email: Lucas_garcia15@hotmail.com
Escolaridade: Cursando o ensino médio
Cursos: Inglês
Participações Anteriores: Projeto sobre Bulliyng e Drogas
Pretensões futuras: Iniciar uma Faculdade de Direito e trabalhar na área de Direito Tributário




Nome: Lucas Martins Lahiguera
Filiação: Renato e Leda
Endereço:av cavalhada 4760 ap:304,bloco b1
Telefone:32586894
Email: lukinhas_shua@hotmail.com
Cursos: nenhum
Escolaridade: cursando o ensino médio
Participações anteriores: Projeto sobre bullying (Final Feliz) e projeto sobre drogas (Mauconha)
Pretensões futuras:faculdade de fisioterapia


Nome: Mateus Estorti Nunes
Filiação: Adiles e Jaqueline
Telefone: 93140814
E-mail:mateusestorti@hotmail.com
Cursos: nenhum
Escolaridade: cursando o ensino médio
Participações anteriores: Projeto sobre bullying (Final Feliz) e projeto sobre drogas (Mauconha)
Pretensões futuras: Me formar na arte músical e seguir carreira.









Nome: Pedro Felice Cladera
Filiação: Isabel Marília Brettas Felice e Luís Mário Cladera Cohn
Endereço: R. Engenheiro Tito Marques Fernandes, 86, Ipanema
Telefone: 32482528
Email: pedrobabolat@hotmail.com
Escolaridade: Cursando o ensino médio
Cursos: nenhum
Participações Anteriores: Projeto sobre Bulliyng (Final Feliz) e Drogas (Mauconha)
Pretensões Futuras: Iniciar faculdade de jornalismo na UFRGS, trabalhar nesta área e construir uma família