"Pra onde fujo quando estou com medo?"

  Somos um dos grupos da turma 132/manhã da escola Padre Reus. E apartir da obra que escolhemos de Iberê Camargo, "Dentro do Mato - 1941-1942", o profº Aloizio nos propôs o seguinte tema: "Pra onde fujo quando estou com medo?". E assim desenvolvemos alguns desenhos baseados no que sentíamos apartir do tema e da obra escolhida.
  Foto respectivamente: Sheron, Mauricio, Danielle, Caren e Michele.

Obra escolhida: "Dentro do Mato - 1941-1942"

Desenhos individuais:

"Fiz o desenho pensando no lugar que mais me acalmava, que é minha cama e as minhas músicas. Fiz porque é uma coisa que me deixa bem e me anima nas horas tristes."

                                                                                                               Caren Rosa



" Ao iniciar meu desenho, não sabia bem o que ia desenhar, mas ao longo do processo do desenho, ideias cada vez mais surgiam e o desenho fluiu... Desenhei alguns elementos que remetem a natureza, que é algo que me tranquiliza e me acalma. O lugar que com certeza iria me sentir protegida, quando estivesse com medo! Essa tarefa me proporcionou relembrar de alguns lugares que visitei na infância."

Danielle Farias



"Como era para fazer um projeto da releitura das obras de Iberê Camargo, era para fazer um desenho baseado - para onde fujo quando estou com medo -. Principalmente, quando eu estou com medo, eu não consigo fugir deles, e muitos deles estão no desenho como o medo de ser pedófilo, o medo do abuso sexual e até o meu medo dos meus descontroles raros, que é a raiva baseada em um menino. A garota ao lado esquerdo do menino se chama Vick, ela representa o meu sentimento adolescente que sentia por uma menina que até hoje me assombra, mas claro que não tão densamente. O diabo desenhado a direita do desenho fazendo a saudação nazista é caracterizado pelo caos de onde o desenho é embutido. E esse desenho me relembrou muitas angustias minhas, essa é minha a minha obra."

Mauricio V. Oliveira

"O desenho representa o rio como a vida passando. Este desenho despertou em mim o fato de que meu pai não está tão presente na minha vida como a minha mãe que me ajuda e me apoia nos meus problemas."

Michele Rutsatz

"Quando estava desenhando as árvores me deu vontade de correr para dentro do mato ou uma floresta, para que eu pudesse ficar isolada sem que ninguém soubesse onde eu estaria. Quando desenhei os fantasmas (espíritos) me vieram pensamentos que me deixaram com medo e receio."

Sheron S.Z.Rossi

Processo de adaptação dos desenhos para a tela:

Em breve postaremos a tela pronta!

Danielle Farias